- A ESCADA
Objetivo: Auxiliar os
adolescentes a identificarem seus valores de vida e a refletirem sobre os
mesmos.
Duração: 30 minutos
Material: Sala ampla, folhas de
papel sulfite, pincéis atômicos, fita crepe.
Desenvolvimento:
1. O facilitador solicitará aos
participantes que caminhem pela sala e pensem sobre
"O que é mais importante na sua
vida"?
2. O facilitador pedirá a cada
adolescente que pegue 1 folha de papel e 1 pincel
atômico.
3. O facilitador pedirá que a folha seja
dividida em 3 partes, no sentido do
comprimento.
4. A seguir, o facilitador pedirá que, em
cada tira de papel, seja escrita uma palavra
que corresponda a um valor da vida do
adolescente.
5. Enquanto isso, o facilitador marcará
no chão da sala, com fita-crepe, 3 degraus de
uma escada.
6. Certificando-se de que todos
terminaram, o facilitador pede que cada adolescente
que vá até os degraus e coloque uma tira
com a palavra escrita em cada degrau,
em ordem decrescente de importância.
Sugestões
para reflexão:
1. No início da dinâmica, foi difícil
detectar os principais valores? Deu branco?
2. Que valores aparecem mais? Que tipos
de valores são?
3. Por que eles não estão na mesma escala
da prioridade?
4. Durante nossa vida, esses valores de
vida e a prevenção?
5. Qual a relação entre os valores de
vida e a prevenção?
Resultado esperado: Os participantes
terão um melhor entendimento sobre os próprios
valores de vida e sobre a diversidade de valores de outras
pessoas.
- A TRILHA
Objetivo: Auxiliar o aluno a
vivenciar a prática da solidariedade e resgatar o
compromisso com o outro.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla, aparelho de
som, fita cassete, sapatos dos participantes e música
"Countdown" (instrumental), de
preferência, ou qualquer outra música instrumental.
Desenvolvimento:
1. O facilitador comentará com o grupo se
eles conhecem "ditos populares" e
colocará para os participantes os seguintes
ditados: "Tem pedra no meu sapato",
"Isto é uma pedra no meu
sapato", ou "Tem uma pedra no meu caminho".
2. O facilitador pedirá para os
participantes comentarem sobre o ditado.
3. O facilitador solicitará aos
participantes que tirem os seus sapatos e que com eles
façam uma trilha (um sapato de frente
para o outro) no centro da sala.
4. Divide-se o grupo em dois grupos
menores, que se posicionam cada um nas
pontas da trilha.
5. Explicar o jogo:
o No centro da sala temos uma trilha de
um lado, e temos uma montanha, e
do outro um precipício (desfiladeiro ou
abismo). O facilitador dá o código
de jogo:
o Vocês deverão passar na trilha (nos
sapatos) sem cair. Isso vale para os
dois grupos. Após feitas as combinações,
os grupos fazem a sua
passagem, um de cada vez.
6. O Facilitador lembra ao grupo que é
fácil essa caminhada e que a VIDA não é bem
assim, pois nos encontramos com outros,
no sentido contrário, no cotidiano.
Sendo assim, o facilitador dá o código.
7. Os grupos passarão, ao mesmo tempo,
pela trilha. Inicia-se a caminhada com
música de fundo. O facilitador estimula o
grupo, solicitando a ajuda para o
companheiro, possibilidade de dar as
mãos, cuidado, calma, reflexão, sem pressa,
etc. Olhe a trilha, olhe o seu
companheiro, olhe o outro que cruza por você.
Perceba o outro!
Sugestões
para reflexão:
1. O que é a trilha?
2. Houve pedido de ajuda? Você ajudou sem
preconceito?
3. Falar sobre a solidariedade.
4. Quando se respeita ao outro?
5. Quais os sentimentos evidenciados pelo
grupo?
Resultados esperados: Ter tido a
oportunidade de vivenciar a prática da solidariedade e o
resgate do compromisso com o outro.
- CONSTRUÇÃO COLETIVA DA TORRE
Objetivo: Favorecer as relações
de cooperação entre o grupo.
Duração: 40 minutos.
Material: 01 cartolina, 01 cola,
01 lápis, 01 tesoura e 01 régua de 50cm por grupo.
Desenvolvimento:
1. Divida em grupos, distribua para cada
um deles 01 kit do material;
2. Um dos membros do grupo será o
observador. Pode dar idéias e sugestões, mas
não pode executar a tarefa.
3. O restante do grupo deverá construir
uma torre obedecendo as seguintes
instruções:
o Construir uma torre com o material.
o A largura das partes da torre não podem
ser mais largas do que a régua.
o Só pode ser utilizado o material
oferecido pelp facilitador.
4. No final, os observadores vão julgar e
escolher a melhor torre, obedecendo os
seguintes critérios: ALTURA, BELEZA E
FIRMEZA.
Sugestões
para reflexão:
1. Como o grupo se organizou para
realizar a tarefa.
2. Ressaltar as relações de cooperação
entre o grupo.
3. Refletir com o grupo como se sentiram ao fazer a escolha
da melhor torre.
- FIGURAS INTEGRATIVAS
Objetivo: Favorecer a integração
do grupo através de uma construção articulada.
Duração: 30 minutos
Material: Figuras geométricas em
número suficiente aos integrantes do grupo. Ex. 4
círculos, 6 triângulos, 4 quadrados, 3
retângulos, etc.
Observação: Colocar no mínimo 2
figuras geométricas iguais.
Desenvolvimento:
1. Colocar as figuras geométricas no chão
e pedir que cada pessoa escolha a sua
figura.
2. Formar grupos com figuras geométricas
idênticas e compartilhar o motivo de sua
escolha. Depois, sistematizar o significado
da figura para o grupo.
3. Apresentação dos grupos.
4. Solicitar que o grupo faça uma
construção com todas as figuras geométricas,
levando em conta o seu significado. Sem
usar a FALA, deixar o grupo construir
por alguns minutos e observar a dinâmica
do grupo na construção. Depois deste
período, investigar os sentimentos que
surgiram, as dificuldades, e se todos estão
satisfeitos com o que foi construído.
Caso não estejam, solicitar ao grupo uma
nova construção, desta vez usando a fala.
Se todos estiverem satisfeitos, dar por
encerrada a atividade, refletindo com o
grupo sobre os sentimentos surgidos
durante a atividade e a correlação da
mesma com a prática profissional de um
trabalho em equipe.
- O TREM DA SOLIDARIEDADE
Objetivo: Auxiliar os
adolescentes a refletirem e expressarem sentimentos de
solidariedade.
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla, aparelho de
som, fita cassete e música.
Desenvolvimento:
1. O facilitador organiza os
participantes em fileiras de quatro ou cinco, conforme o
número total de participantes.
2. Cada grupo recebe o nome de um vagão
que, junto aos demais, compõe um
trem.
3. O grupo que forma a locomotiva puxa o
trem.
4. Cada parte do trem está associada a um
sentimento de solidariedade escolhido
pelo grupo, por exemplo: um vagão
representa o respeito...
5. O facilitador orienta o grupo da
locomotiva a fazer o trem partir só quando estiver
completo. A locomotiva deve formar o trem
dizendo: "O trem da solidariedade
quer partir, mas falta ...", citando
um dos componentes do vagão para que diga
em voz alta que sentimento está levando o
grupo daquele vagão.
6. Todos os grupos que forem chamados
dizem que sentimentos os levam,
segurando os participantes pela cintura e
se juntando à locomotiva, que começa a
caminhar e fazer evoluções pela sala.
7. Quando o trem estiver completo, sai
pela sala gritando o nome dos sentimentos
que está levando.
Sugestões
para reflexão:
Sentimentos manifestos (respeito, amor, amizade, aceitação,
honestidade, carinho, compreensão,
tolerância, perdão).
Resultado
Esperado: Reflexão sobre a solidariedade e a participação de cada um.
- EU E O GRUPO
Objetivo: Evidenciar as
características de um grupo e elaborar as regras que nortearão a
convivência desse grupo.
Duração: 30 minutos.
Material: Cartolina, tesouras,
cola branca, canetas hidrocor ou gizão de cera, purpurina
colorida ou gliter e papel pardo.
Desenvolvimento:
1. Cada participante desenhará, em
tamanho grande, a primeira letra do seu nome
numa cartolina de modo que possa ser
recortada. Esta letra será colorida e
enfeitada com o material disponível.
2. Em seguida, cada um colocará a sua
letra sobre uma grande folha de papel pardo
que estará no chão ou sobre uma grande
mesa.
3. Quando todos tiverem colocado as
letras, o facilitador deverá misturá-las, tirandoas
do lugar onde estavam.
4. O facilitador observará as reações do
grupo sem falar nada. Pedirá então, aos
participantes, que organizem as letras de
maneira que a forma represente o
grupo que eles desejam ser.
Aprofundamento: Discutir a experiência
vivida, os sentimentos que foram despertados,
principalmente quando o facilitador
misturou as letras; analisar como foi a organização
do grupo para a realização da tarefa;
discutir as principais características de um grupo e
estabelecer as regras do grupo. Estas
regras deverão ser escritas em papel pardo e
colocadas em local visível.