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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dinâmicas


  • A ESCADA

Objetivo: Auxiliar os adolescentes a identificarem seus valores de vida e a refletirem sobre os mesmos.
Duração: 30 minutos
Material: Sala ampla, folhas de papel sulfite, pincéis atômicos, fita crepe.

Desenvolvimento:
1. O facilitador solicitará aos participantes que caminhem pela sala e pensem sobre
"O que é mais importante na sua vida"?
2. O facilitador pedirá a cada adolescente que pegue 1 folha de papel e 1 pincel
atômico.
3. O facilitador pedirá que a folha seja dividida em 3 partes, no sentido do
comprimento.
4. A seguir, o facilitador pedirá que, em cada tira de papel, seja escrita uma palavra
que corresponda a um valor da vida do adolescente.
5. Enquanto isso, o facilitador marcará no chão da sala, com fita-crepe, 3 degraus de
uma escada.
6. Certificando-se de que todos terminaram, o facilitador pede que cada adolescente
que vá até os degraus e coloque uma tira com a palavra escrita em cada degrau,
em ordem decrescente de importância.

Sugestões para reflexão:
1. No início da dinâmica, foi difícil detectar os principais valores? Deu branco?
2. Que valores aparecem mais? Que tipos de valores são?
3. Por que eles não estão na mesma escala da prioridade?
4. Durante nossa vida, esses valores de vida e a prevenção?
5. Qual a relação entre os valores de vida e a prevenção?
Resultado esperado: Os participantes terão um melhor entendimento sobre os próprios
valores de vida e sobre a diversidade de valores de outras pessoas.

  • A TRILHA

Objetivo: Auxiliar o aluno a vivenciar a prática da solidariedade e resgatar o
compromisso com o outro.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla, aparelho de som, fita cassete, sapatos dos participantes e música
"Countdown" (instrumental), de preferência, ou qualquer outra música instrumental.

Desenvolvimento:
1. O facilitador comentará com o grupo se eles conhecem "ditos populares" e
colocará para os participantes os seguintes ditados: "Tem pedra no meu sapato",
"Isto é uma pedra no meu sapato", ou "Tem uma pedra no meu caminho".
2. O facilitador pedirá para os participantes comentarem sobre o ditado.
3. O facilitador solicitará aos participantes que tirem os seus sapatos e que com eles
façam uma trilha (um sapato de frente para o outro) no centro da sala.
4. Divide-se o grupo em dois grupos menores, que se posicionam cada um nas
pontas da trilha.
5. Explicar o jogo:
o No centro da sala temos uma trilha de um lado, e temos uma montanha, e
do outro um precipício (desfiladeiro ou abismo). O facilitador dá o código
de jogo:
o Vocês deverão passar na trilha (nos sapatos) sem cair. Isso vale para os
dois grupos. Após feitas as combinações, os grupos fazem a sua
passagem, um de cada vez.
6. O Facilitador lembra ao grupo que é fácil essa caminhada e que a VIDA não é bem
assim, pois nos encontramos com outros, no sentido contrário, no cotidiano.
Sendo assim, o facilitador dá o código.
7. Os grupos passarão, ao mesmo tempo, pela trilha. Inicia-se a caminhada com
música de fundo. O facilitador estimula o grupo, solicitando a ajuda para o
companheiro, possibilidade de dar as mãos, cuidado, calma, reflexão, sem pressa,
etc. Olhe a trilha, olhe o seu companheiro, olhe o outro que cruza por você.
Perceba o outro!

Sugestões para reflexão:
1. O que é a trilha?
2. Houve pedido de ajuda? Você ajudou sem preconceito?
3. Falar sobre a solidariedade.
4. Quando se respeita ao outro?
5. Quais os sentimentos evidenciados pelo grupo?
Resultados esperados: Ter tido a oportunidade de vivenciar a prática da solidariedade e o
resgate do compromisso com o outro.

  • CONSTRUÇÃO COLETIVA DA TORRE

Objetivo: Favorecer as relações de cooperação entre o grupo.
Duração: 40 minutos.
Material: 01 cartolina, 01 cola, 01 lápis, 01 tesoura e 01 régua de 50cm por grupo.

Desenvolvimento:
1. Divida em grupos, distribua para cada um deles 01 kit do material;
2. Um dos membros do grupo será o observador. Pode dar idéias e sugestões, mas
não pode executar a tarefa.
3. O restante do grupo deverá construir uma torre obedecendo as seguintes
instruções:
o Construir uma torre com o material.
o A largura das partes da torre não podem ser mais largas do que a régua.
o Só pode ser utilizado o material oferecido pelp facilitador.
4. No final, os observadores vão julgar e escolher a melhor torre, obedecendo os
seguintes critérios: ALTURA, BELEZA E FIRMEZA.

Sugestões para reflexão:
1. Como o grupo se organizou para realizar a tarefa.
2. Ressaltar as relações de cooperação entre o grupo.
3. Refletir com o grupo como se sentiram ao fazer a escolha da melhor torre. 

  • FIGURAS INTEGRATIVAS

Objetivo: Favorecer a integração do grupo através de uma construção articulada.
Duração: 30 minutos
Material: Figuras geométricas em número suficiente aos integrantes do grupo. Ex. 4
círculos, 6 triângulos, 4 quadrados, 3 retângulos, etc.
Observação: Colocar no mínimo 2 figuras geométricas iguais.

Desenvolvimento:
1. Colocar as figuras geométricas no chão e pedir que cada pessoa escolha a sua
figura.
2. Formar grupos com figuras geométricas idênticas e compartilhar o motivo de sua
escolha. Depois, sistematizar o significado da figura para o grupo.
3. Apresentação dos grupos.
4. Solicitar que o grupo faça uma construção com todas as figuras geométricas,
levando em conta o seu significado. Sem usar a FALA, deixar o grupo construir
por alguns minutos e observar a dinâmica do grupo na construção. Depois deste
período, investigar os sentimentos que surgiram, as dificuldades, e se todos estão
satisfeitos com o que foi construído. Caso não estejam, solicitar ao grupo uma
nova construção, desta vez usando a fala. Se todos estiverem satisfeitos, dar por
encerrada a atividade, refletindo com o grupo sobre os sentimentos surgidos
durante a atividade e a correlação da mesma com a prática profissional de um
trabalho em equipe.

  • O TREM DA SOLIDARIEDADE

Objetivo: Auxiliar os adolescentes a refletirem e expressarem sentimentos de
solidariedade.
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla, aparelho de som, fita cassete e música.

Desenvolvimento:
1. O facilitador organiza os participantes em fileiras de quatro ou cinco, conforme o
número total de participantes.
2. Cada grupo recebe o nome de um vagão que, junto aos demais, compõe um
trem.
3. O grupo que forma a locomotiva puxa o trem.
4. Cada parte do trem está associada a um sentimento de solidariedade escolhido
pelo grupo, por exemplo: um vagão representa o respeito...
5. O facilitador orienta o grupo da locomotiva a fazer o trem partir só quando estiver
completo. A locomotiva deve formar o trem dizendo: "O trem da solidariedade
quer partir, mas falta ...", citando um dos componentes do vagão para que diga
em voz alta que sentimento está levando o grupo daquele vagão.
6. Todos os grupos que forem chamados dizem que sentimentos os levam,
segurando os participantes pela cintura e se juntando à locomotiva, que começa a
caminhar e fazer evoluções pela sala.
7. Quando o trem estiver completo, sai pela sala gritando o nome dos sentimentos
que está levando.

Sugestões para reflexão: Sentimentos manifestos (respeito, amor, amizade, aceitação,
honestidade, carinho, compreensão, tolerância, perdão).
Resultado Esperado: Reflexão sobre a solidariedade e a participação de cada um.

  • EU E O GRUPO

Objetivo: Evidenciar as características de um grupo e elaborar as regras que nortearão a
convivência desse grupo.
Duração: 30 minutos.
Material: Cartolina, tesouras, cola branca, canetas hidrocor ou gizão de cera, purpurina
colorida ou gliter e papel pardo.

Desenvolvimento:
1. Cada participante desenhará, em tamanho grande, a primeira letra do seu nome
numa cartolina de modo que possa ser recortada. Esta letra será colorida e
enfeitada com o material disponível.
2. Em seguida, cada um colocará a sua letra sobre uma grande folha de papel pardo
que estará no chão ou sobre uma grande mesa.
3. Quando todos tiverem colocado as letras, o facilitador deverá misturá-las, tirandoas
do lugar onde estavam.
4. O facilitador observará as reações do grupo sem falar nada. Pedirá então, aos
participantes, que organizem as letras de maneira que a forma represente o
grupo que eles desejam ser.

Aprofundamento: Discutir a experiência vivida, os sentimentos que foram despertados,
principalmente quando o facilitador misturou as letras; analisar como foi a organização
do grupo para a realização da tarefa; discutir as principais características de um grupo e
estabelecer as regras do grupo. Estas regras deverão ser escritas em papel pardo e
colocadas em local visível.

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